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Posts Tagged ‘biografia’

 

      Alf disse a John que ele devia escolher entre ir com mamãe ou ficar com papai. Se alguém quisesse rachar uma criança ao meio, não havia melhor maneira. john aproximou-se de Alf e tomou sua mãe; então, quando Julia se virou de novo ele entrou em pânico e correu atrás dela, gritando para que esperasse e gritando ao pai para que viesse também. Mas, paralisado uma vez mais por sua autocomiseração fatalista, Alf ficou grudado na cadeira. Julia e John deixaram a casa e desapareceram entre a multidão em férias.

    Naquela noite, os bondosos pais de Billy Hall tentaram animar Alf levando-o ao pub The Cherry Tree e persuadindo-o a fazer seu número de imitação de Al Jolson para os frequentadores do bar. A canção muitíssimo adequada que ele escolheu foi “Little Pal”, um tributo a um angélico filhinho, aconchegado num quarto de criança fofo e seguro, enquanto seu pai fiel o observava com adoração. Em vez de “Little Pal”, em cada verso Alf cantava “Little John”. Lágrimas escorriam por seu rosto, mas  sempre profissional  cantou a canção até o fim, em meio a uma avalanche de palmas e assobios. Ao contrário do “amiguinho” de quem havia desistido, Alf Lennon nunca consideraria as multidões opressivas, nem o aplauso exaustivo.

                                 John Lennon: a vida – Philip Norman

 

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(este livro é meu mesmo, e tá linkado no meu flickr <3, rs)

Hoje fazem 30 anos que John Lennon foi assassinado. Pode ter sido por irônia do destino um homem que tanto lutou pela paz, morrer de maneira tão violenta… Mas não pretendo falar sobre sua morte neste post, pretendendo indicar esse livro, para mesmo quem não é fã, o que eu acho bem difícil não ser, possa conhecer ao menos a tragetória do grande ex-Beatle e também um pouco de sua luta pela paz, que a cada dia parece ser ainda mais utópica.

Escrevi há algunas semanas já uma resena no meu Skoob, sobre este livro “John Lennon – o ídolo que transformou gerações”:

“Li outros dois livros sobre o John Lennon, porém esse é especial, já que não só mostra as fases pelas quais Lennon passou, mas como ele chegou a elas e relata as suas experiências e decepções vividas.

O autor do livro com certeza também gosta da Yoko Ono, fala dela não só como a mulher que se casou com o grande ex-Beatles, mas fala as influências desta oriental na vida de Lennon e mostra o quanto ela melhorou a vida de um “cínico” inglês.

Gary Tillery admira John Lennon pelo mesmo fato que eu: ele era sim um ser humano de carne e osso, que sofreu, fez sofrer, cometeu erros e tudo mais que se espera de todos, mas o que mais admiro nele é não ter desistidos de seus sonhos, mesmo parecendo serem impossíveis e tudo parecer estar atrapalhando e impondo barreiras enormes.

Ele em momento algum de sua vida achou que não precisasse mais evoluir, como dito no livro, ele estava sempre aberto a novas ideas, a refletir sobre sua vida e sobre tudo a seu redor.

O que achei bem interessante neste livro também, é que ao final de alguns capítulos o Tillery deixava algumas indicações de músicas nas quais ele contou como surgiram e baseadas em quê, como a “Nowhere Man”, baseada na sensação de estar perdido e sem rumo de Lennon.

Sou completamente suspeita em indicar esse livro, mas… livros sobre o grande ex-Beatle e grande ídolo John Lennon valem sempre a pena ler.”

Neste livro ele cita duas músicas que eu considero pequenas autobiografias de John Lennon: “Nowhere Man” e “Mother” – eu quase choro com Mother!.

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