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Posts Tagged ‘citação’

Primeiro, os nazistas vieram buscar os comunistas, mas, como eu não era comunista, eu me calei. Depois, vieram buscar os judeus, mas, como eu não era judeu, eu não protestei. Então, vieram buscar os sindicalistas, mas, como eu não era sindicalista, eu me calei. Então, eles vieram buscar os católicos e, como eu era protestante, eu me calei. Então, quando vieram me buscar… Já não restava ninguém para protestar.

Martir Niemöeller

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— Harry, de todos os seus ensinamentos, se tivesse que escolher apenas um, qual seria?

— Devolvo a pergunta.

— Para mim, seria a importância de saber cair.

— Concordo plenamente. A vida é uma longa queda, Marcus. O mais importante é saber cair.

A verdade sobre o caso Harry Quebert — Joël Dicker

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— Não confie na frase de sua avó, de sua mãe, de sua irmã de que um dia encontrará um homem que você merece.

Não existe justiça no amor.

O amor não é censo, não é matemática, não é senso de medida, não é socialismo.

É o mais completo desequilíbrio. Ama-se logo quem a gente odiava, quem a gente provocava, quem a gente debochava. Exatamente o nosso avesso, o nosso contrário, a nossa negação.

O amor não é democrático, não é optar e gostar, não é promoção, não é prêmio de bom comportamento.

O melhor para você é o pior. Aquele que você escolhe infelizmente não tem química, não dura nem uma hora. O pior para você é o melhor. Aquele de quem você procura distância é que se aproxima e não larga sua boca.

Amor é engolir de volta os conselhos dados às amigas.

É viver em crise: ou por não merecer a companhia ou por não se merecer.

Amor é ironia. Largará tudo — profissão, cidade, família — e não será suficiente. Aceitará tudo — filhos problemáticos, horários quebrados, ex histérica — e não será suficiente.

Não se apaixonará pela pessoa ideal, mas por aquela que não conseguirá se separar. A convivência é apenas o fracasso da despedida. O beijo é apenas a incompetência do aceno.

Amar talvez seja surdez, um dos dois não foi embora, só isso; ele não ouviu o fora e ficou parado, besta, ouvindo seus olhos.

Amor é contravenção. Buscará um terrorista somente para você. Pedirá exclusividade, vida secreta, pacto de sangue, esconderijo no quarto. Apagará o mundo dele, terá inveja de suas velhas amizades, de suas novas amizades, cerceará o sujeito com perguntas, ameaçará o sujeito com gentilezas, reclamará por mais espaço quando ele já loteou o invisível.

Ninguém que ama percebe que exige demais; afirmará que ainda é pouco, afirmará que a cobrança é necessária. Deseja-se desculpa a qualquer momento, perdão a qualquer ruído.

Amar não tem igualdade, é populismo, é assistencialismo, é querer ser beneficiado acima de todos, é ser corrompido pela predileção, corroído pelo favoritismo. É não fazer outra coisa senão esperar algum mimo, algum abraço, algum sentido.

Amor não tem saída: reclama-se da rotina ou quando ele está diferente. É censura (Por que você falou aquilo?), é ditadura (Você não devia ter feito aquilo!). É discutir a noite inteira para corrigir uma palavra áspera, discutir metade da manhã até estacionar o silêncio.

Amor é uma injustiça, minha filha. Uma monstruosidade.

Você mentirá várias vezes que nunca amará ele de novo e sempre amará, absolutamente porque não tem nenhum controle sobre o amor

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— Vocês, Hempstock, não são gente — falei.

— Somo, sim.

Fiz que não com a cabeça.

— Aposto que essa não é sua aparência de verdade — falei. — Não exatamente.

Lettie deu de ombros.

— Ninguém realmente se parece por fora com o que é de fato por dentro. Nem você. Nem eu. As pessoas são muito mais complicadas que isso. É assim com todo mundo.

— Você é um monstro? Como a Ursula Monkton?

Lettie jogou uma pedra no lago.

— A meu ver, não — respondeu. — Existem monstros de todos os formatos e tamanhos. Alguns deles são coisas de que as pessoas têm medo. Alguns são coisas que se parece com outras das quais as pessoas costumavam ter medo muito tempo atrás. Algumas vezes os monstros são coisas das quais as pessoas deveriam ter medo, mas não têm.

— As pessoas deveriam ter medo de Ursula Monkton — falei.

— Talvez sim, talvez não. Do que você acha que a Ursula Monkton tem medo?— Sei lá. Por que você pensa que ela tem medo de alguma coisa? Ela é adulta, não é? Os adultos e os monstros não têm medo de nada.

— Ah, os monstros têm medo — disse Lettie. — É por isso que são monstros. E os adultos… — Ela parou de falar, coçou o nariz sardento com um dedo. — Vou dizer uma coisa importante para você. Os adultos também não se parecem com adultos por dentro. Por fora, são grandes e desatenciosos e sempre sabem o que estão fazendo. Por dentro, eles se parecem com o que sempre foram. Com o que eram quando tinham a sua idade. A verdade é que não existem adultos. Nenhum, no mundo inteirinho. — Ela pensou por um instante. Então sorriu. — Tirando a vovó, claro.

O Oceano no Fim do Caminho — Neil Gaiman

 

 

 

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Coisas frágeis

Acho que prefiro me lembrar de uma vida desperdiçada com coisas frágeis, a uma vida gasta evitando uma dívida moral.

 

Coisas frágeis, vol. 1. — Neil Gaiman 

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Uma heroína minha, a doutora Charlene Bell, diz que todo mundo tem um termômetro de dor que vai de zero a dez. Ninguém faz qualquer mudança enquanto não chegar a dez. Nove não serve. No nove, você ainda tem medo. Só o dez vai fazer com que você se mexa e, quando chegar lá, saberá. Ninguém pode tomar essa decisão por você.

Dewey: um gato entre livros – Vick Myron

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Era tão bom ser abraçado… Se ao menos aquela relação pudesse se manifestar apenas por gestos de conforto simples e sem palavras… Por que os humanos tinham de aprender a falar?

Morte Súbita – J. K. Rowling

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Uma vez, já há um certo tempo, Parminder contou a Barry a história de Bhai Kanhaiya, o herói sique que cuidava das necessidades dos feridos em combate, fossem eles amigos ou inimigos. Quando lhe perguntaram por que ele ajudava a todos indiscriminadamente, Bhai Kanhaiya respondeu que a luz de Deus brilha em todas as almas e que, por isso, ele não podia fazer distinção entre os homens.

A luz de Deus brilha em todas as almas.

 

Morte Súbita J. K. Rowling

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Minha edição ❤

O livro “O Grande Gatsby” de F. Scott Fitzgerald foi, segundo o Skoob, o meu 100º livro lido ♥

Ganhou 5 estrelinhas e ainda um favorito, porque é bom demais…

E agora meus dois trechos favoritos:

 “Ela me disse que era menina, então, virei a cabeça para o lado e chorei. ‘Tudo bem’, eu disse. ‘Fico contente que seja uma menina. E espero que ela seja uma tola. Essa é a melhor coisa que uma garota pode ser neste mundo, uma linda tolinha'”.

 

“Gatsby acreditou na luz verde, no orgiástico futuro que, ano após ano, recua diante de nós. Iludiu-nos antes, mas não faz mal, amanhã correremos mais velozes, estendendo os braços, mais além… E em uma bela manhã…
E assim avançamos, barcos contra corrente, incessantemente impelidos de voltar ao passado”.

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Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros… Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.

                                                                                                                                     A culpa é das estrelas  John Green

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