Esses artefatos, tão perigosos que portá-los é motivo de pena máxima, não disparam nem são objetos pungentes, cortantes ou contundentes. O que tanto temem os implacáveis guardas do Reich são apenas livros: livros velhos, desencadernados desfolhados e quase desfeitos. Mas que são perseguidos, condenados e vetados de maneira obsessiva pelos nazistas. Ao longo da história, todos os ditadores, tiranos e repressores, fossem arianos, negros, orientais, árabes, eslavos ou qualquer outro tom de pele, defenderam a revolução popular, os privilégios das classes nobres, os mandamentos de Deus ou a disciplina sumária dos militares. Qualquer que fosse sua ideologia, todos tiveram algo em comum: sempre perseguiram os livros com verdadeira sanha. Salão muito perigosos, fazem pensar.
A bibliotecária de Auschwitz — Antonio G. Iturbe
Posts Tagged ‘livro’
Livros
Posted in Citação, tagged a bibliotecária de Auschwitz, Antonio G. Iturbe, ditadura, livro on 28 de janeiro de 2015| 1 Comment »
Nove não basta
Posted in Citação, tagged Charlene Bell, citação, Dewey: um gato entre livros, dor, livro, Vick Myron on 10 de janeiro de 2014| Leave a Comment »
Uma heroína minha, a doutora Charlene Bell, diz que todo mundo tem um termômetro de dor que vai de zero a dez. Ninguém faz qualquer mudança enquanto não chegar a dez. Nove não serve. No nove, você ainda tem medo. Só o dez vai fazer com que você se mexa e, quando chegar lá, saberá. Ninguém pode tomar essa decisão por você.
Dewey: um gato entre livros – Vick Myron
Era tão bom…
Posted in Citação, tagged abraço, citação, conforto, j. k. rowling, livro, morte súbita on 10 de janeiro de 2014| Leave a Comment »
Era tão bom ser abraçado… Se ao menos aquela relação pudesse se manifestar apenas por gestos de conforto simples e sem palavras… Por que os humanos tinham de aprender a falar?
Morte Súbita – J. K. Rowling
Brilha em todas as almas
Posted in Citação, tagged alma, Bhai Kanhaiya, citação, Deus, j. k., livro, morte súbita on 7 de janeiro de 2014| 1 Comment »
Uma vez, já há um certo tempo, Parminder contou a Barry a história de Bhai Kanhaiya, o herói sique que cuidava das necessidades dos feridos em combate, fossem eles amigos ou inimigos. Quando lhe perguntaram por que ele ajudava a todos indiscriminadamente, Bhai Kanhaiya respondeu que a luz de Deus brilha em todas as almas e que, por isso, ele não podia fazer distinção entre os homens.
A luz de Deus brilha em todas as almas.
Morte Súbita – J. K. Rowling
100º livro lido: O grande Gatsby – F. Scott Fitzgerald
Posted in Citação, Livros, tagged citação, f. scott fitzgerald, livro, luz verde, o grande gatsby on 10 de junho de 2013| 2 Comments »

Minha edição ❤
O livro “O Grande Gatsby” de F. Scott Fitzgerald foi, segundo o Skoob, o meu 100º livro lido ♥
Ganhou 5 estrelinhas e ainda um favorito, porque é bom demais…
E agora meus dois trechos favoritos:
“Ela me disse que era menina, então, virei a cabeça para o lado e chorei. ‘Tudo bem’, eu disse. ‘Fico contente que seja uma menina. E espero que ela seja uma tola. Essa é a melhor coisa que uma garota pode ser neste mundo, uma linda tolinha'”.
“Gatsby acreditou na luz verde, no orgiástico futuro que, ano após ano, recua diante de nós. Iludiu-nos antes, mas não faz mal, amanhã correremos mais velozes, estendendo os braços, mais além… E em uma bela manhã…
E assim avançamos, barcos contra corrente, incessantemente impelidos de voltar ao passado”.
O que fazem os livros tristes
Posted in Citação, tagged a redoma de vidro, literatura, literatura americana, livro, mattew quick, o lado bom da vida, sylvia plath on 2 de abril de 2013| 3 Comments »
Cliff diz que a obra de Sylvia Plath é muito deprimente de se ler, e que a filha dele penou muito ao ler recentemente A redoma de vidro, porque ela está fazendo um curso de literatura americana na Eastern High School.
– E você não reclamou com a direção? – perguntei.
– A respeito de quê?
– De sua filha ser obrigada a ler histórias tão deprimentes.
– Não. Claro que não. Por que eu faria isso?
– Por esse romance ensina os jovens a serem pessimistas. Nenhuma esperança no fim, nenhum final feliz. Os adolescentes devem aprender que…
– A vida é dura, Pat, e os jovem têm de saber quão difícil ela pode ser.
– Por quê?
– Para que sejam solidários. Para que compreendam que algumas pessoas têm mais dificuldades do que eles e que uma passagem por este mundo pode ser uma experiência totalmente diferente, dependendo de quais substâncias químicas estão ativas na mente de um indivíduo.
O lado bom da vida – Mattew Quick
Alice’s Adventures in Wonderland & Through the Looking-Glass – Lewis Carroll
Posted in Livros, tagged alice liddell, alice no país das maravilhas, alice no país do espelho, alice's adventures in wonderland, charles lutwidge dodgson, lewis carroll, literatura infantil, livro, Through the Looking-Glass on 3 de fevereiro de 2013| 2 Comments »
Este livro está na minha longa lista de livros favoritos, e pra variar, eu nunca escrevi nada aqui sobre ele, talvez porque eu goste bastante, ou talvez porque a “inspiração” desligue assim que faço o login no wordpress… De qualquer jeito, estava mexendo no meu instagram e vi essa foto da edição que eu tenho e antes que todas as ideias disparem mais rápido da minha cabeça do que o White Rabbit para hora do chá, eu decidi escrever algo a respeito.
A edição que eu tenho é de uma coleção de clássicos da Penguin, que buscou as primeiras edições, publicando-os com os desenhos originais, como esse do Alice que traz as ilustrações originais do próprio Lewis Carroll, além de conter a biografia do autor logo no inicio.
Confesso que li a biografia que está logo no começo do livro, quando terminei de ler os dois livros, nela descobri que Alice foi escrita por Charles Lutwidge Dodgson (que usou o pseudônimo de Lewis Carroll), para um menininha de uns 4 anos chamada Alice Liddell, por quem estava apaixonado, sim apaixonado. Há inúmeros relatos nessa breve biografia relatando a paixão de Carroll por menininhas antes de entrarem na puberdade, fase esta descrita pelo matemático de Oxford como uma fase estranha, na qual as meninas perdem sua beleza… Essa parte da história do autor é muitas vezes “esquecida”, deixada de lado, levando em consideração a importância desta obra não apenas para a literatura inglesa, mas como a literatura em geral, tendo sido adotado como um importante livro para o Surrealismo.
O livro todo segue a lógica de um sonho: não seguir lógica nenhuma. Assim como um sonho, os cenários vão murdando, mesmo que por completo, de maneira sútil. Mas a principal marca de Alice, partindo do meu ponto de vista, ok? São os poemas, canções e histórias ilógicas, os quais, diga-se de passagem que eram os favoritos do John Lennon. São essas histórias surreais e poemas, que nos fazem achar que estamos no mesmo sonho que Alice, um sonho infantil, ao mesmo tempo desesperador por estar em um lugar estranho, mas uma afeição estranha por criaturas irreais, como o Cheshire Cat.
Talvez seja por isso que eu goste tanto desse livro, a possibilidade apresentada de viver num mundo só seu, onde a lógica externa não importe, onde as regras fixas e imutáveis, sejam detalhes supérfluos, onde a eternidade possa durar apenas um segundo como dito pelo Crazy Hatter.
Se fosse um pouquinho mais inteligente…
Posted in Citação, tagged citação, infelicidade, livro, neve, orhan pamuk on 31 de janeiro de 2013| Leave a Comment »
O que mais o afligia e angustiava não era a sua terrível infelicidade: era saber que, se tivesse agido com um pouco mais de inteligência, toda a sua vida teria sido muito mais feliz.
Neve – Orhan Pamuk
Ser bibliotecário
Posted in Citação, tagged bibliotecário, citação, José Ortega y Gasset, livro, missão do bibliotecário on 15 de janeiro de 2013| 1 Comment »
Isso aconteceu também conosco. Naquele momento da adolescência, ou da primeira juventude quando, com maior ou menor clareza, o homem toma suas resoluções mais decisivas, verificastes que em vosso ambiente social já estava esboçado, antes de chegardes, o mode de vida e o mode de ser humano que é ser bibliotecário. Não tivestes que inventá-lo: já estava aí, onde “aí” significa a sociedade em que pertencíeis.
Missão do Bibliotecário – José Ortega y Gasset.
Não dá pra escolher…
Posted in Citação, tagged a culpa é das estrelas, citação, john green, livro, the fault in our stars on 15 de janeiro de 2013| 1 Comment »
Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo.
A culpa é das estrelhas – John Green